sábado, 24 de outubro de 2009

A baiana que não roda a saia

Uma baiana que não gosta de carnaval, mas que sabe levar multidões ao som de sua música. A cantora Pitty, um dos nomes mais populares do rock brasileiro atual, é destaque na segunda noite do 11º Festival Mada, sábado, na mesma ocasião que outro peso pesado, o pernambucano Nação Zumbi, promete uma memorável apresentação do clássico “Da lama ao caos”, disco fundador do manguebeat. A arena do hotel Imirá, na Via Costeira, também receberá apresentações de Ana Cañas (SP), Copacabana Club (SP), Lenzi Brothers (SC), Sonic Jr (AL), Tricor (RN), Ganeshas (RJ), e Nublado (PB).
Pitty vem com novo álbum na bagagem, “Chiaroscuro”, já puxado pelo sucesso – grande, diga-se – de “Me adora”, primeira música de trabalho do disco. A música atingiu rapidamente os primeiros lugares nas principais rádios brasileiras. O disco já ganhou ganhou um jogo de celular baseado em suas músicas, algo inédito no país, chamado “Chiaroscuro: O Jogo”. O terceiro disco da banda conta ainda com futuros hits potenciais, como “Água contida”, “Medo”, “Só agora”, “Fracasso”, entre outras.
Provavelmente, não faltarão os demais hits que acompanharam a cantora baiana em seus discos anteriores, “Admirável chip novo” (2003) e “Anacrônico” (2005), como “Máscara”, “Admirável chip novo”, “Teto de vidro”, “Equalize”, “Semana que vem”, “Anacrônico”, “Memórias” “Deja vu”, “Na sua estante” e “Pulsos”. A banda de Pitty é formada atualmente por Martin Mendonça (guitarra e vocal de apoio), Joe (baixo e vocal de apoio) e Duda Machado (bateria). Em suas canções, Pitty destila influências como AC/DC, Pantera, Muse, Queens of The Stone Age, Faith No More e Metallica. É pesado, mas é pop.
O combo de Recife Nação Zumbi promete fazer gerações de ouvintes do rock nacional dos últimos 15 anos se emocionarem. A banda tocará, do começo ao fim, o álbum “Da lama ao caos”, fundamento do mangue bit e item para qualquer um que aprecie a nova música brasileira, de qualquer gênero. Os pernambucanos estrearam a releitura durante o Festival de Inverno de Garanhuns, em julho deste ano. Depois disso, seguiram para uma série de shows em São Paulo. A apresentação em Natal será a segunda no Nordeste. O show terá participação especial do cantor, também pernambucano, Otto.
A ideia de fazer a releitura de “Da Lama ao Caos” surgiu depois que a gravadora Sony decidiu relançar o disco, em vinil, numa versão comemorativa dos 15 anos do lançamento do álbum e do manguebeat.Durante o show, a banda toca faixa a faixa, na ordem do disco, cada música do CD “Da Lama ao Caos”, mas de forma diferente, em uma releitura. A banda mudou, e as novas versões vão acompanhar as novas sonoridades. A última vez que o Nação Zumbi esteve em Natal foi em 2008, no Armazém Hall.
“Da lama ao caos”, lançado em 1994 e creditado a Chico Science & Nação Zumbi, tornou-se um clássico por unir informações do rock, funk e música eletrônica com sonoridades do maracatu e música afro. Foi sucesso de crítica e público, emplacando sucessos como “A cidade” e “A praieira”. Há também “Coco dub”, “Computadores fazem arte”, “Samba makossa”, “Risoflora”, entre outras que deverão sacudir a arena perante a sempre enérgica performance ao vivo da banda.
(Fonte: Tribuna do Norte, Tádzio França - Repórter)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Foi a pior noite da minha vida", diz Pitty sobre aborto em 2007

A cantora Pitty concedeu uma entrevista franca e reveladora para a revista TPM. Na edição que chega às bancas em novembro, ela conta detalhes sobre a gravidez e o aborto espontâneo sofrido em 2007. Além disso, falou como Daniel Weksler deixou de ser apenas um menino "bonitinho" para se tornar seu atual companheiro.
Com uma franqueza surpreendente, Pitty disse que não esperava engravidar, mas que ao se descobrir nessa condição passou a desfrutar o momento. "Eu queria escrever grávida, aproveitar aquela sensibilidade. Parei de fumar, não conseguia beber nada, fiquei com tesão por fruta. Estava tranquila, superanimada, fazendo hidroginástica. E aí não rolou."
Hoje recuperada do trauma da perda do bebê, ela falou como lidou com as próprias emoções durante o processo. "Fiz um show e, na volta, senti uma cólica. Quando cheguei em São Paulo vi que estava muito forte e pedi um ultrassom. Quando cheguei lá a moça falou: 'Não tem mais batimento'. Demorei para entender, não queria aceitar. Queria encontrar motivos. Foi a pior noite da minha vida. Passei um tempo péssima porque, além de mim, tinham as pessoas querendo saber. Um momento tão íntimo e ainda tinha que pensar em nota à imprensa."
Parceiro nesse momento de superação, pai do bebê e atual companheiro, Daniel Weksler entrou na vida da cantora inesperadamente. "Quando nos conhecemos eu tinha 28 e ele, 20. Foi num VMB, em 2006, numa noite em que eu tinha sido superpremiada. Menino bonito, bom papo, acabamos ficando juntos nessa noite, mas para mim não ia passar disso. Estava pela primeira vez na vida de solteira e pensava: 'Agora vou barbarizar. Vou comer todo mundo e beijar todas as bocas que aparecerem'. Mas não conseguia, não sou assim. E aí acordei no dia seguinte pensando no Daniel. Ele me ligou, a gente saiu e descobri que ele era muito mais que um menino bonitinho."
Qual é o limite da Pitty? "Ainda não descobri. Mas tô sempre me vasculhando, querendo entender e descobrir os lugares mais escondidos e obscuros dentro de mim. Tem gente que não quer saber. Eu quero."

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pitty inicia sua turnê e se prepara para lançar DVD
SÃO PAULO - Interpretar as nuances entre o claro e o escuro. A baiana Pitty lançou seu terceiro disco formatando estética e sonoridade por meio desses extremos. Utilizando a variedade como centelha para suas criações, o resultado veio em 11 faixas do disco Chiaroscuro, lançado em agosto.
No show de lançamento do CD, nesta quinta-feira, 15, no Citibank Hall, em São Paulo, grande parte do que foi gravado em janeiro e em julho estará no palco. Mas não para por aí. "Toco teclado, sintetizador, vou usar efeito na voz, e ainda carrego uns sininhos e chocalhos. Antes só tocava guitarra", fala a cantora.Com a agenda sem brechas, Pitty inicia a turnê que correrá o Brasil todo, mas terá no fim deste mês mais uma tarefa inadiável: a chegada do novo DVD, Chiaroscope, um homevideo com toques de videoarte, segundo a própria. "Piramos lisergicamente", revela. "Cada música virou um videoclipe independente, tem coisas que lembram David Lynch. Não sei se vai agradar a todo mundo, mas se pensasse assim não estaria em uma banda de rock."Das músicas do novo CD, apenas A Sombra está fora do show desta noite. Já o cenário da apresentação representa o título do CD, uma palavra italiana que significa claro e escuro - também uma das técnicas de pintura de Leonardo Da Vinci.
"Desisti de produzir para grandes palcos. Na última turnê gastamos uma p... grana e quase não aproveitamos nada. São poucos os lugares do Brasil com uma grande estrutura. Dessa vez vamos explorar o preto e o branco como conceito."Pitty. Citibank Hall (3.150 lugares). Avenida Jamaris, 213, Moema. Tel. (011) 2846-6000. Nesta quinta, às 21h30. Ingressos entre R$ 50 e R$ 110.
Pitty abre sua intimidade para programa de TV

A cantora Pitty, normalmente muito reservada, abriu as portas de seu lar para a TV.
Ela vai mostrar cenas de sua intimidade no programa Um dia com, da Fashion TV Brasil. Na gravação, a baiana tenta desfazer a mística do mundo dos famosos: "Não me considero uma celebridade, e sim uma artista. Uma pessoa que faz arte, música."
Um dia com Pitty estreia na Fashion TV Brasil na segunda-feira (19), às 22h.

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/)